Resenha

A violência domestica é fenômeno mais comum nos dias atuais, ela não atinge só mulheres, mais também crianças, idosos, deficientes, e não só por parte do companheiro, em muitos casos as mulheres assumem o papel de agressora. Considera-se violência doméstica “qualquer ato, conduta ou omissão que sirva para infligir, reiteradamente e com intensidade, sofrimentos físicos, sexuais, mentais ou econômicos, de modo direto ou indireto (por meio de ameaças, enganos, cacau ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa que habite no mesmo agregado doméstico privado (pessoas – crianças, jovens, mulheres adultas, homens adultos ou idosos – a viver em alojamento comum) ou que, não habitando no mesmo agregado doméstico privado que o agente da violência seja cônjuge ou companheiro marital ou ex-cônjuge ou ex-companheiro marital”. (Machado e Gonçalves, 2003) Ao contrario daquilo que se pensa, esse ‘flagelo social’ vem desde antigamente, de acordo com II Plano Nacional Contra a Violência Doméstica (2003/2006), essa pratica atravessa os tempos e suas características existiram e ainda existem em países culturalmente distintos, então podemos considerar um fenômeno antigo, mais que só se tornou problema social recentemente, porque atualmente há uma maior intolerância contra a violência. E também algumas organizações não governamentais, intervirão no sentido de dar maior visibilidade ao problema e a comunicação social também tem centrando nessa divulgação. Infelizmente a violência doméstica faz parte de muitos lares, mais ela não atinge só os lares de menor poder de aquisição, segundo alguns estudos, médicos, políticos, ou outros de posição social elevada, comentem esses tipos de crimes. Outros estudos mostram ainda que “a violência é o resultado da existência de uma ordem hierárquica, ou seja, trata-se de alguém que julga que os outros não são tão importantes como ele próprio e que esta é uma atitude que abre a porta à violência nas relações” (Machado e Gonçalves, 2003). Ou seja, o