Resenha

Autor - John Green
Editora - Intrínseca
302 páginas

Esse é o terceiro livro do autor que eu leio, e minhas expectativas com ele eram muito grandes - quando se trata de John Green é isso que acontece! E confesso que o livro foi instigante e tudo mais, só que não teve o mesmo impacto em mim que os outros dele tiveram. O personagem principal não me cativou, e fiquei frustrado quando terminei a leitura pensando que ele não tinha se tornado um favorito. Mas é John Green, e mais uma vez fiquei pasmo com tamanha criatividade.

"E a moral da história é que não é a gente que lembra o que aconteceu. É o que a gente lembra que se transforma no que aconteceu. E a segunda moral da história, se é que uma história pode ter várias morais, é que o Terminantes não são intrinsecamente piores que os Terminados. O término do namoro não é algo que acontece a você; é algo que acontece com você". Página 277.

Tomar um pé na bunda já é dose, imagina tomar dezenove foras de dezenove meninas chamadas Katherine? Bem vindos à vida de Colin Singleton, nosso protagonista dessa louca - para não dizer esquisita - estória. Depois do último fora - e o mais doído deles -, Colin dá uma surtada básica e resolve espairecer a cabeça. Ele sai sem rumo, junto de seu amigo e fiel escudeiro Hassan dirigindo seu carro, que tem um nome bem peculiar: Rebecão de Satã.

Daí que eles acabam parando na cidade de Gutshot e conhecendo a Lindsay; uma caipira - no melhor sentido da palavra - moradora de lá que resolve dar um emprego de verão para os meninos. A estória toda se passa nessa pequena cidade, e tudo gira em torno dos términos do Colin e do por que eles tiveram que acontecer. Para que isso fosse possível, o próprio Colin cria um teorema - usando de muita matemática - para de fato entender o terminante e o terminado (loucura, loucura, loucura!).

O livro é narrado em terceira pessoa e eu dei graças a Deus por isso. Se escutar sobre as lamentações do Colin já foi difícil, imagina se ele mesmo