Resenha: A máquina Newtoniana

Direito – Noite – 2013.2
Ética e Pensamento Filosófico

2. A máquina do mundo newtoniana O texto nos relata a mudança radical de como as pessoas viam o mundo. Antes a ciência medieval baseava-se na razão e fé, com a principal finalidade de compreender o significado das coisas e não afirmar algo que ainda ia acontecer ou ter o controle das coisas.
A visão medieval mudou radicalmente nos séculos XVI e XVII, a concepção anterior foi substituída por um novo método de investigação, defendido por Francis Bacon, que baseava-se na descrição matemática da natureza e o método analítico de raciocínio. Esses séculos passaram-se a chamar-se de a Idade da Revolução Científica.
A revolução começou por Nicolau Copérnico, defendendo que a terra não era o centro do universo e o homem não era a criação central de Deus. Depois seguiu-se Johannes Kepler, que formulou suas leis empíricas sobre o movimento planetário. Porém, Galileu Galilei que voltou sua atenção a astronomia e estabeleceu a hipótese de Copérnico como teoria científica legítima. Galileu foi o primeiro a combinar a experimentação científica com o uso da linguagem matemática para formular as leis da natureza por ele descobertas.
Contudo, Bacon foi o primeiro a formular uma teoria clara do procedimento indutivo. Desde a Antiguidade, os objetivos da ciência tinham sido a sabedoria, a compreensão da ordem natural e a vida em harmonia com ela. A partir de Bacon, o objetivo da ciência passou a ser aquele conhecimento que pode ser usado para dominar e controlar a natureza. Essa mudança que seria de maior importância para a civilização ocidental partiu de Descartes e Newton. René Descartes não aceitava qualquer conhecimento tradicional, propondo-se a construir um novo sistema de pensamento.
A física do século XX mostrou-nos que não existe verdade absoluta em ciência. Tal como Galileu, Descartes acreditava que a linguagem da natureza era matemática.
O ponto fundamental do método de Descartes é a dúvida. Ele