resenha do poerma "a maquina do mundo"

Resenha do poema “ A Maquina do mundo” de Carlos Drummond de Andrade

De acordo com o texto estudado intitulado “A Maquina do mundo” escrito por Carlos Drummond de Andrade, este tem por finalidade nos apresentar reflexões sobre o “estar no mundo”. Esse poema é um texto bastante comovente e que de tão lindo nos deixa extasiado ao ler por suas entre linhas, dai o motivo pelo qual este foi escolhido o melhor poema brasileiro de todos os tempos. O poema além de estar presente em “Os Lusíadas” esta presente também no livro “claro enigma” outra obra importantíssima de Drummond.
A Máquina do Mundo de Drummond pode se referir à busca de si mesmo, fala-se ainda da esperança e ansiedade à procura de uma maquina que poderia trazer em si soluções para o mundo. O texto nos apresenta em suas linhas uma divisão de 96 versos que se apresentam de maneira clara em seis períodos que fazem toda uma estruturação por completo da sua narrativa. O texto ressoa como eco na longa cadeia de poemas da Literatura Ocidental, Drummond faz uma intertextualidade com autores e obras como Grande sertão veredas, porque além dele fazer uma grande alusão a uma passagem especifica do Grande Sertão veredas, o mesmo delineia o espaço temporal onde o acontecimento será narrado, envolto por sentimentos e em busca de conhecimentos que lhe parece ser longe de encontrar. O autor faz sua fala em cima da obra Grande sertão veredas talvez por se identificar com a paisagem árdua, um caminho que se define como um ser solitário e que talvez poderá revelar um conflito existencial entre muitos poetas. Uma vez que a narrativa aparece bastante discreta.
O discurso de “a maquina do mundo” começa a ser formado primeiramente no poema de Camões, no canto X, estrofe 80, quando a deusa Tétis guia Vasco da Gama rumo ao conhecimento e ao saber como pode ser observado nos versos a seguir:
“vês aqui a grande Maquina do Mundo, etérea e Elemental, que fabricada assim foi do saber, alto e profundo, que é sem principio e meta