Resenha crítica do filme cidade de Deus.

Cidade de Deus (filme).
Cidade de Deus é um filme brasileiro de 2002 dirigido por Fernando Meirelles e co-dirigido por Kátia Lund. Foi adaptado por Bráulio Mantovani a partir do livro de mesmo nome escrito por Paulo Lins. O filme mostra o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus entre as décadas de 1960 e 1980.
O filme é estrelado por Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino da Hora, Jonathan Haagensen, Matheus Nachtergaele, Douglas Silva, Alice Braga e Seu Jorge. A grande maioria dos atores era, na verdade, moradores de favelas como Vidigal e Cidade de Deus.
Recebeu quatro indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado (Bráulio Mantovani), Melhor Edição (Daniel Rezende) e Melhor Fotografia (César Charlone). Foi exibido fora de competição no Festival de Cannes. A violência na favela, retratada no filme “Cidade de Deus”, inicia-se ao unir pessoas de várias índoles em um mesmo lugar, conjunto habitacional para onde vítimas de uma enchente no centro do Rio de Janeiro foram removidas nos anos 60. Como é comprovado na fala de Busca-pé: "Por dia, durante uma semana, chegavam de trinta a cinqüenta mudanças, do pessoal que trazia no rosto e nos móveis as marcas das enchentes. (...) Em seguida, moradores de várias favelas e da Baixada Fluminense chegavam para habitar o novo bairro (...). Do outro lado do braço esquerdo do rio, construíram apês..." Assim como em qualquer sociedade, há aqueles de personalidade perversa, que desvirtuam e desequilibra o meio social, no caso, Dadinho, personagem principal da trama, que se tornou o maior bandido da favela o Zé Pequeno; além do sentimento de revolta dos demais, por serem excluídos e colocados a margem da sociedade. A Cidade de Deus não contava com infra-estrutura necessária para que ali se desenvolvessem cidadãos de bem, gerando aqueles que se encontraram excluídos das obrigações e vantagens do sistema, mais tarde chamados de favelados, sendo em sua