Resenha Crítica da obra: O homem e seus símbolos. Capitulo 1: Chegando ao inconsciente do autor Carl G. Jung
No capitulo 1, Carl G. Jung, aponta os sonhos como a principal fonte de comunicação entre o consciente e inconsciente. Para isso, a simbologia é o principal meio de ligação entre eles.
Com objetivo de divulgar e popularizar sua obra, o livro foi elaborado para ser lido por pessoas sem conhecimentos prévios na área, talvez esse seja o ponto mais forte do livro, pois os temas abordados são fáceis de serem compreendidos, incentivando a autoanalise dos sonhos.
O autor Jung desejava manter-se o mais próximo possível do sonho, excluindo todas as ideias e associações irrelevantes que o sonho pudesse evocar. É neste capítulo que Jung mostra o que tinha em mente, um objetivo de avaliar a importância de cada símbolo, na forma também do mitológico, do religioso, do artístico e em todas as outras formas por meio das quais o homem se expressa. O homem não consegue ter uma vida sem significado.
Tudo começou com Sigmund Freud, ele foi o primeiro cientista a explorar empiricamente o plano do inconsciente. Freud dizia que os sonhos não são produto do acaso, mas que estão associados a pensamentos e problemas mal resolvidos na infância, que fica armazenado no inconsciente, disse ainda que os sintomas neuróticos estão relacionados com alguma experiência consciente. Freud atribui aos sonhos uma importância especial
como ponto de partida para o processo da livre associação. Já com Jung o conceito expande as possibilidades, ele desejava manter o mais próximo possível do sonho, excluindo todas as ideias e associações irrelevantes que ele pudesse evocar, levando a admitir que um sonho possa conter outra mensagem além de uma alegoria sexual. Outro ponto interessante é que para
Freud, os problemas psicológicos são fruto da infância, algum problema no complexo do Édipo mal resolvido, para Jung pode ser algum problema psicológico que não tem nada a ver