Representação por chartier
Chartier aplicada na obra de Pablo Picasso.
Pode se dizer que a maior parte dos artistas plásticos tiveram como propulsor artístico,o contexto social ,mental e político do seu tempo, para compor suas obras. Seja como tema ou estética, o tempo e sua passagem, seu sincronismo e congelamento, sempre se integram as representações artísticas de sua época.
A representação da arte gira em torno dos nossos sentimentos, por onde expressamos parte dos anseios da nossa alma, da revolta, alegria, sonhos e desilusões, tais representações podem ser percebidos pelos nossos sentidos, principalmente o visual.
Todo ser humano tem o dom para perceber ou para criar alguma manifestação artística, pois a própria vida e os meios pelo qual vivemos se tornam uma grande arte, a diferença dessa arte ,para a arte dos chamados artistas é que, o artista tem em si a consciência do fazer artístico e faz de suas obras representações onde se expõe fragmentos daquilo que sente, porém o artista jamais consegue ser transparente o suficiente para explicitar tudo o que sente, exige-se sempre deste ,uma técnica que evolua e se desenvolva para uma melhor compreensão dos seus sentimentos .
O movimento artístico cuja origem remonta à paris e ao período anterior a primeira guerra ,tem em 1907, ano do celebre quadro de Pablo Picasso (1881-1973), les Desmoiselle d `avignon , Considerado um divisor de águas na historia da arte ocidental. O cubismo não promulga uma nova estética,ao contrário contrapôs a toda estética possível , recusa a idéia de arte como imitação da natureza, afastando noções como perspectiva e modelagem, assim como qualquer tipo de efeito ilusório. “não se imita aquilo que se quer criar”, diz George Braque (1882-1963), outro expoente do movimento. A realidade plástica anunciada nas composições de Braque leva o critico Louis Vauxcelles (1870-1945) a falar em realidade construída com “cubo”, no jornal Gil Blas, 1908, o que batiza a novo