Religião: sistema de crenças, feitiçaria e magia.

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A religião é um dos grandes temas fundadores das ciências sociais. No que diz respeito à religião, nem as civilizações arcaicas, nem mesmo o grego e o latim conheciam esse termo. O cristianismo, a reforma protestante e o iluminismo foram importantes na história para se ter um conceito de religião que conhecemos hoje. O Brasil, colonizado pelos portugueses, herdou uma formação religiosa católica, onde apenas o catolicismo e o protestantismo podiam ser chamados de religiões. Mas, como o pluralismo religioso brasileiro foi decorrente de um processo histórico de controvérsias sobre práticas de cura, de feitiçaria e de possessão que implicou na invenção de novas religiões. Onde a feitiçaria, o curandeirismo e o charlatanismo eram classificadas como crimes de periculosidade. Intelectuais clássicos como Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber desenharam com tal acuidade o modo de tratar sobre a religião. Émile Durkheim, em seu livro As formas elementares da vida religiosa, pretende que o estudo das religiões “primitivas”, podia lhe dar a origem social da moral e a ideia de sagrado, pois considera a religião como fenômeno de procedência social. Marx deu um viés mais político à sua abordagem do fenômeno religioso. De início, ele adota o entendimento de religião como “impostura”. Mais tarde, elabora a ideia de religião como alienação, pois o homem projeta a figura de Deus suas próprias qualidades e se submete a ele como se fosse ao Estado. Por fim, Marx trata a religião como ideologia. Max Weber critica o marxismo. Confronta a ideia marxista por não considerar que se possa postular uma relação de determinação entre as ideias religiosas e os fatores materiais de uma sociedade. Weber defende a tese que a religião exerce uma poderosa influência no surgimento do modo de produção capitalista.

PALAVRAS-CHAVE: Campo religioso brasileiro;Feitiçaria;Ideologia;Procedência

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