Relatório sobre Degermação

ITPAC - Instituto Tocantinense Antônio Carlos – Porto Nacional
Faculdade de Medicina

Relatórios de Técnica Cirúrgica

Estefaní Bonifácio dos Santos – “P2”

Porto Nacional/TO
Setembro/2014
Relatório referente à aula ministrada no dia 28/08/14, cujo tema foi:
- Degermação e paramentação cirúrgica.
Introdução
A paramentação cirúrgica exige a realização de uma série de procedimentos específicos que devem ser executados em passos padronizados, respeitando as observações rigorosas dos princípios científicos. A sequência do procedimento é: calçar gorro, máscara e propé; degermação das mãos e antebraços; vestir avental e por fim calçar luvas estéreis.
1. Degermação das mãos e antebraços
Esse procedimento se faz necessário devido ao fato da pele possuir normalmente populações bacterianas, sendo elas parte da flora residente ou transitória, capazes de causar infecções.
A degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica deve promover a eliminação da flora transitória e redução da flora residente, além de promover o retardo da recolonização da flora residente pelo efeito residual. Ela é constituída por duas etapas: lavagem básica das mãos e degermação propriamente dita.
1.1 Lavagem básica das mãos
É o simples ato de lavar as mãos com água e sabão, visando a remoção de bactérias transitórias e algumas residentes, além de suor, oleosidade e sujidades.
1.1.1 Materiais
- Água
- Sabão
1.1.2 Técnica
1. Abrir a torneira, evitando contato com a pia.
2. Aplicar sabão em quantidade suficiente para recobrir toda a superfície das mãos.
3. Ensaboar a palma das mãos friccionando-as entre si.
4. Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa.
7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio