Relatório de aula prática função hepática.
Letícia Viatroski
Porto Alegre, junho de 2013
1
1. Introdução: O fígado é o maior órgão do corpo humano, possuindo um peso médio de 1500g, e atuando como uma glândula exócrina, secretando substâncias em sistema de canais que se abrem numa superfície externa, e atuam também como glândulas endócrinas, pois libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos. O fígado recebe aproximadamente 25% do débito cardíaco total, permitindo-lhe realizar diversas funções vitais, essenciais à manutenção da homeostasia corporal. Entre as funções hepáticas podemos citar: regulação do metabolismo de diversos nutrientes, papel imunológico, síntese proteica e de outras moléculas, armazenamento de vitaminas e ferro, degradação hormonal e a inativação e excreção de drogas e toxinas. Uma vez que o fígado exerce funções vitais, é preciso a avaliação e monitoramento laboratorial dessas funções para verificar o funcionamento normal ou não do fígado, essa avaliação se dá através de enzimas marcadoras de função hepática. Essas enzimas podem ser encontradas em vários tecidos do organismo, podendo estar elevadas em diversas doenças. Embora essas enzimas não sejam órgão – específica, pois estão presentes em vários tecidos, elevam – se mais freqüentemente em pacientes com doenças hepáticas, podendo refletir danos no fígado. A determinação da atividade sérica dessas enzimas possibilita estabelecer o tipo de lesão hepática. Essa determinação enzimática é importante para orientar a sequência diagnóstica , direcionando a escolha dos exames sorológicos específicos. 2. Objetivo: Realizar e descrever os procedimentos necessários para o doseamento de enzimas hepáticas para avaliação da função renal em amostra de soro. 3. Material e Métodos: Nas análises manuais foi utilizada a amostra de número 2. 3.1. Fosfatase Alcalina: Para a determinação de fosfatase alcalina em soro utilizou-se os seguintes materiais e reagentes: 1. Substrato – contendo