RELATORIO

A história econômica do Brasil é marcada pelas grandes divisões de sua história política e geral. No entanto muitos autores identificam continuidades, uma permanência das marcas deixadas pela colonização[1][2], formulando teorias como a da dependência e ressaltando as diferenças entre as "colônias de povoamento" e as "colônias de exploração"[3]. A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da História do Brasil. Em cada ciclo, um setor foi privilegiado em detrimento de outros, e provocou sucessivas mudanças sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira.
Índice
1 Período Pré-Colonial (1500-1530)
2 Período Colonial
2.1 Ciclo da cana-de-açúcar
3 Escravatura e tráfico negreiro (séculos XVI-XIX)
4 Pecuária
5 Ciclo da mineração (1709-1789)
5.1 Diamantes
6 Economia na Era Imperial (1822-1889)
6.1 Agricultura
6.2 Indústria
7 Ciclo do café (1800-1930)
8 Ciclo da borracha (1866-1913)
9 Ciclo da soja (1970-)
10 Industrialização e desenvolvimentismo (1945-1964)
11 Milagre econômico (1969-1973)
12 Recessão e crise monetária (1973-1990)
13 Abertura Econômica (1990-2005)
14 Referências
15 Ver também
Período Pré-Colonial (1500-1530)
Ver artigo principal: Período pré-colonial do Brasil
Ao contrário das fartas riquezas metálicas encontradas pelos espanhóis nas terras recém-descobertas por eles, nada havia de muito interessante na "Terra de Santa Cruz", além de papagaios, macacos, e uma "madeira de tingir", que já era conhecida no Oriente e que podia alcançar altos preços na Europa. Logo depois da viagem de Cabral outras expedições portuguesas se seguiram para explorar o território e extrair toras da planta nativa. No entanto, os portugueses não estavam sozinhos nos mares e corsários das nações não contempladas no Tratado de Tordesilhas - ingleses, holandeses e principalmente franceses - também passaram a frequentar a costa brasileira.
A extração do pau-brasil era feita com o auxílio da mão-de-obra nativa, na base do