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I. Introdução

Muitos processos químicos dependem do preparo de soluções. Solução é uma mistura de duas ou mais substâncias que apresentam aspecto homogêneo. Uma solução depende da presença de soluto, substância presente em menor quantidade, e de solvente, substância presente em maior quantidade. As soluções podem ser classificadas quanto à natureza do soluto, quanto ao estado de agregação e quanto à solubilidade.
Uma solução química pode ser considerada como iônica, caso as partículas dispersas formem íons, ou molecular, caso o soluto seja formado por moléculas. Além disso, uma solução pode se apresentar em três estados físicos: sólida, líquida ou gasosa. As soluções mais importantes são as aquosas, pois são muito incidentes em práticas laboratoriais.
Cada solução apresenta de maneira singular um coeficiente de solubilidade (CS), a máxima quantidade de soluto que se dissolve em certa temperatura e quantidade de solvente. Uma solução insaturada possui uma quantidade de soluto inferior ao CS. Quando a quantidade de soluto dissolvido de uma solução é igual ao CS, a solução é saturada. E quando a quantidade de soluto dissolvido é maior que o CS, diz-se que a solução é supersaturada, podendo haver formação de precipitado.
A classificação de solução química iônica, uma solução capaz de conduzir eletricidade, pode ser explicada pela teoria do físico-químico SvantArrhenius. As substâncias, tais como ácidos e bases, que são capazes de originar íons em solução aquosa são chamadas de eletrólitos.
De acordo com a teoria de Arrhenius, ácido é toda substância que, quando dissolvida em água, se ioniza para liberar como único cátion o íon H+. Os ácidos são divididos em hidrácidos e oxiácidos. Essa teoria define base como toda substância que, quando dissolvida em água, se dissocia para liberar como único ânion o OH- (hidroxila). As bases são compostos iônicos formados pela união de um metal com o íon hidroxila.
Ao dissolver um ácido na água ocorre o aumento da concentração