Relat Rio Grupo CRAS PAIF AMIGOS

3405 palavras 14 páginas
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE FREI ROGÉRIO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

GRUPO CRAS PAIF AMIGOS:

FREI ROGÉRIO 2015

GRUPO CRAS PAIF AMIGOS:

A recreação oferece benefícios terapêuticos importantes para o paciente, promovendo a ressocialização, através das atividades desenvolvidas, ajudando a se sentirem úteis e produtivos. Esse momento conta com o auxílio de profissionais o acolhimento, a escuta e o cuidado.
A transformação da ‘loucura’ em ‘doença mental’ é historicamente correlata ao nascimento da psiquiatria e do asilo, como espaço de tratamento da alienação mental. O marco desse nascimento está associado ao Alienismo, com o ‘tratamento moral’ de Pinel que, ao libertar os loucos das correntes e delimitar um espaço onde a loucura pôde tornar-se objeto de uma terapêutica, ao mesmo tempo aprisiona-a, como ‘doença mental’, ao saber médico. Como indica Foucault (1993), o advento da ordem psiquiátrica se dá simultaneamente ao surgimento de um espaço que é, paradoxalmente, lugar de expressão da verdade da loucura e lugar de sua abolição.
A ordem psiquiátrica opera, ainda hoje, pela suposição de que o saber está no médico e a ignorância no doente. É o lugar onde o ‘louco’ procura sinais de sua identidade perdida nos critérios de objetivação diagnóstica, onde não será mais do que um objeto do saber científico. É este saber que o qualifica como ‘doente mental’ e traça o seu destino de isolamento, respondendo a uma demanda da sociedade que procura afastar de si aquilo que a questiona no mais íntimo de si mesma, isto é, nas suas relações com a morte, com a sexualidade e com a liberdade.
O isolamento do ‘doente’, por sua vez, no meio fechado do hospital, faz surgir o que Maud Mannoni (1971,p.25), ao se referir à segregação psiquiátrica, denominada de uma “doença ‘institucional’ que se superpõe à doença inicial, deformando-a ou fixando-a de maneira

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