Relarório Polimerização em Massa do Estireno

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

POLIMERIZAÇÃO EM MASSA DE ESTIRENO

KATIA GABRIEL
LUIZA FREITAS

Porto Alegre, RS
2014
1. OBJETIVOS O experimento teve como objetivo sintetizar um polímero com iniciação radicalar, através de processo em massa; avaliar a influência da quantidade de iniciador utilizada sobre a massa molecular do polímero obtido; caracterizá-lo por Espectroscopia no Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear e Cromatografia por Exclusão de Tamanho; e determinar o rendimento obtido na polimerização. 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A polimerização em cadeia pode ocorrer pelo mecanismo radicalar ou iônico e é constituída por três processos: iniciação, propagação e terminação. O primeiro processo cinético é a iniciação, na qual ocorre a geração de centros ativos que, na polimerização radicalar, são radicais livres. Os centros ativos assim gerados são muito mais reativos do que os monômeros, e asseguram o crescimento mais rápido da cadeia polimérica por adição sucessiva de um grande número de moléculas de monômero (propagação) em uma reação em cadeia. A cadeia polimérica em crescimento, uma vez iniciada, permanece ativa até que ocorra uma reação que transforme o centro ativo terminal em uma espécie inativa (terminação).
Polimerizações radicalares são classificadas em homogêneas ou heterogêneas, dependendo da mistura de reação inicial. A polimerização em massa (bulk) é um processo homogêneo simples, que oferece a vantagem de minimizar a contaminação do produto. Por outro lado, é difícil controlá-la devido à natureza altamente exotérmica da polimerização radicalar. A alta energia de ativação envolvida e a tendência para o efeito gel dificultam a dissipação do calor, exigindo cuidadoso controle de temperatura e agitação forte, uma vez que a viscosidade da reação aumenta rapidamente a baixas conversões. A viscosidade dificulta o controle de temperatura e a uniformidade das