Reflexões sobre liderança
Peter Drucker, Tom Peters, Ken Blanchard, Gary Hamel, Stephen Covey, Kenichi Ohmae, Peter Senge e Rosabeth Moss Kanter. A nata da gestão reunida no Seminário Mundial de Estratégia e Liderança.
A liderança partilhada num mundo em mudança, em que as empresas devem ser revolucionárias, foi a tónica das intervenções. Ouvimos as suas lições e resumimos o essencial.
A liderança no futuro será democrática, exercida de forma partilhada em todos os níveis da organização. Só assim a empresa poderá, com sucesso, revolucionar a sua indústria criando o futuro.
Esta a tónica das intervenções de oito grandes pensadores que discorreram sobre estratégia, liderança e gestão no Seminário Mundial de Estratégia e Liderança, organizado em Portugal pela Tracy International.
Através de vídeo-conferência transmitida para mais 40 países a partir dos Estados Unidos, os gestores portugueses puderam também ouvir os ensinamentos dos nomes mais sonantes do mundo da gestão.
Alguns revelaram-se verdadeiros entretainers, como Ken Blanchard ou Tom Peters. Este último provocava gargalhadas na assistência portuguesa, mas nos Estados Unidos os presidentes de empresas presentes remexiam-se na cadeira, incomodados.
Outros primaram mais pela seriedade, como Peter Drucker ou Peter Senge.
Do conjunto das suas visões fica um registo ímpar do que pensa a nata do mundo da gestão. Resumimos o principal da intervenção destes guias espirituais das empresas.
Gary Hamel
"Neste cenário de mudança, criar uma estratégia é como ser cartógrafo numa zona de sismos. Quando começa a ter uma ideia do terreno algo destrói tudo e as recompensas vão para quem provocou o tremor de terra. Para terem sucesso, as empresas devem criar o seu próprio mapa."
A estratégia continua a ser revolução. Estamos à beira de uma mudança fundamental: de uma economia industrial para uma economia de conhecimento. Nesta nova economia muita riqueza irá ser criada.