Psicultura

O potencial brasileiro para o desenvolvimento da piscicultura é imenso, sendo constituído por grandes bacias hidrográficas, climas extremamente favoráveis para o crescimento dos organismos cultivados. E a grande disponibilidade de solos favoráveis à instalação de estações de piscicultura. A piscicultura é muito antiga, data da invasão Holandesa no nordeste do país, no século XVIII, conforme Borghetti e Ostrensky (2003). Na década de 30, a piscicultura brasileira ganhou projeção internacional quando o naturalista Rodolfo Von Ihiering - considerado o pai da piscicultura nacional - e seus colaboradores iniciaram estudos sobre a reprodução de peixes em cativeiro (MENEZES, 1954).

Já no Maranhão a piscicultura atinge níveis significativos, devido suas grandes riquezas hídricas, diferente do Brasil. No Maranhão encontramos inúmeros lagos, principalmente na microrregião da Baixada Maranhense, que compreende municípios como: Pinheiro, São Bento, Viana, Penalva, Cajari, Pedro do Rosário, Santa Helena, São Vicente de Ferrer entre outros. Outro fato que contribui para o crescimento da piscicultura maranhense e o torna muito promissor na atividade é a presença de numerosas Bacias Hidrográficas, que cortam quase todo o Estado, sendo as maiores a Bacia do Parnaíba, Mearim, Grajaú, Pindaré, Tocantins e Itapecuru, contando ainda com bacias de menor porte, Bacia do Rio Preguiças, Periá, Turiaçu, Munim, Pericumã, Maracaçumé.

A piscicultura divide-se em várias formas de produção, piscicultura intensiva, extensiva, peixe de engorda e o processo de alevinagem, sendo que essas produções podem ocorrer em ambientes diferentes, em açudes escavados em terra, tanques artificiais ou ainda tanques redes inseridos no leito de rios, lagos, barragens e represas.

Partindo de uma análise mais ampla para uma área mais específica, encontramos no baixo curso do rio Itapecuru o Povoado de Areias distante seis quilômetros de Santa Rita, onde foi o foco de nosso estudo.

O crescimento da