Psicologia comportamental

5243 palavras 21 páginas
Rev Bras Psiquiatr 2000;22(Supl II):42-7

Psicofarmacoterapia
Heloisa Helena A Brasila e José F Belisário Filhob a Serviço de Saúde Mental da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). bCentro de Estudos
Cognitivos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Introdução
Atualmente, o psiquiatra da infância é colocado frente a inúmeros novos agentes farmacológicos com o perfil de maior tolerabilidade e de, potencialmente, causarem menos prejuízos. Isso os torna de grande interesse para a utilização em crianças. Entretanto, os dados em relação a eficácia e segurança destes agentes, e mesmo dos mais antigos, provêm de estudos realizados, em sua grande maioria em adultos.
Ao psiquiatra da infância e adolescência cabe a difícil decisão de usar ou não drogas cuja eficácia e segurança não foram adequadamente confirmadas, justamente no segmento etário mais vulnerável do ponto de vista biológico aos efeitos indesejáveis ou nocivos desses agentes.
No presente artigo serão apresentados os principais grupos farmacológicos e suas indicações na área de psiquiatria da infância e adolescência.
Principais grupos farmacológicos e indicações
Antidepressivos
Tradicionalmente, os antidepressivos são subdivididos tanto pelos grupos químicos a que pertencem quanto pela sua ação farmacológica: antidepressivos heterocíclicos (tricíclicos e tetracíclicos), inibidores da monoaminoxidase e, mais recentemente, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS).
Em função do maior conhecimento de suas propriedades, ultimamente eles têm sido classificados segundo suas ações farmacológicas.1 Os antidepressivos mais comumente usados em crianças e adolescentes se restringem aos antidepressivos tricíclicos (ADTs), os ISRS e, mais recentemente, a bupropiona.
ADTs
Dados de pesquisa em animais de laboratório indicam que os sistemas noradrenérgico e dopaminérgico da criança só estão inteiramente

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