Psicologa

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RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME “EM NOME DA RAZÃO” E DO DOCUMENTÁRIO “TRIBUNAL DOS CRIMES DA PAZ”

O filme e o documentário, apresentados nesta resenha, retratam a vida dos doentes mentais em instituições psiquiátricas, revelando a violência e as barbaridades cometidas contra esses seres humanos, que eram considerados animais e esquecidos enquanto cidadãos. Tanto o filme quanto o documentário vêm nos dizer, então, de uma diferente realidade para aqueles ditos lúcidos e para aqueles impregnados pela loucura.
O filme e o documentário se desenvolvem para expor a dimensão da tragédia que ocorria por detrás dos muros dos hospitais psiquiátricos e, além disso, objetivando abrir os olhos da sociedade e mostrar como nós nos calamos frente a essa realidade muito sofrida pelas pessoas portadoras de sofrimento mental.
Diante do exposto, todas as questões denunciadas no filme e no documentário são de extrema relevância para a sociedade, pois, toda tragédia, que aconteceu e que ainda existe em detrimento de nossa falta de humanidade para com aqueles que, provavelmente, estão agora confinados em suas macas, sedados, “marcados” como bichos, sendo submetidos às mais perversas condições de vida, em situações de violência, e sem esperança de um dia viverem como um ser humanos de direito que são.
Por isso, o que nos resta é entender que não adianta mudar somente as estruturas físicas das instituições de saúde, é preciso, ainda, mudar a nossa concepção acerca do que é ser Humano e, do que é ser Cidadão, não fazendo uma reprodução da prática do saber absoluto, dos quais os médicos se apropriavam, e ainda se apropriam, sendo definitivas e inquestionáveis suas decisões. É preciso, pois, reinventar as instituições, sendo necessário, para isso, a criação de “lugares de ocupação da construção de subjetividades”, centradas no cuidado, no respeito e na autonomia do sujeito - convidando os sujeitos, que são de direito também à responsabilização pela sua própria vida e pelo seu tratamento.

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