Práticas Mortuárias
Arqueologia das práticas mortuárias: uma abordagem historiográfica
Não há muitas informações sobre Marily Simões Ribeiro no livro e na internet, mas esse livro veio de uma série de teses, do programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade de São Paulo, resultantes de trabalhos de mestrado doutorado. Marlene Suano – Departamento de História da FFLCH USP – explica que apresentar o trabalho da Ribeiro e apresentar o Departamento de História da universidade onde ela se formou e a própria Suano também. O livro começa com uma pequena introdução relatando o assunto de cada capitulo e explicando que a proposta do livro surgiu de um curso de Arqueologia da Universidade de São Paulo, em 1997. Por causa da realização das atividades práticas no cemitério da Consolação, que os levou a certos desencontros no estudo das praticas mortuárias. Em seguida ela aborda o surgimento do termo “Arqueologia da Morte”, que surgiu na década de 70 na Inglaterra e nos Estados Unidos. Mas o termo não é o mais adequado porque a arqueologia não estuda somente a morte e sim todo o contexto que a envolve. E também não é apropriado o termo “Arqueologia de Cemitérios” porque nem sempre os sítios arqueológicos estão em cemitérios. Então optaram pelo termo “Arqueologia das praticas mortuárias” por ser mais abrangente. Ribeiro começa falando das primeiras descobertas da Arqueologia, no período chamado de clássico (Grécia, Roma e Egito). Ele fala também do período medieval, quando a religião influenciava diretamente na arqueologia; filtrando as informações com a visão religiosa. Ribeiro fala da questão de estarmos lidando com uma sociedade mística onde o humano, o natural e o sobrenatural não são separados. Por isso eles buscam representar o passado e torná-lo presente com o auxilio de objetos