Primavera arabe

O poder das redes sociais Atualmente, a tecnologia está avançando cada vez mais e o uso dela está sendo essencial para divulgar informações e organizar movimentos em locais públicos de vários países através de redes sociais, que têm se mostrado poderosas ferramentas de organização política na sociedade. Um exemplo que podemos citar são os países árabes com relação à Primavera Árabe. Tudo começou com os milhares de jovens tunisianos que foram às ruas exigindo a prisão de agentes corruptos. Os manifestantes, que ficaram conhecidos como ciberguerreiros, conseguiram que a sociedade insatisfeita fossem às ruas protestar e com isso, o protesto ia crescendo cada vez mais. Conseguiram, enfim, fazer com que o presidente, Zine El Abidine Ben Ali – que estava no poder há mais de 23 anos – renunciasse, graças às manifestações que estavam fazendo, exigindo mudanças na política, na sociedade e na economia. Esse fato serviu para que as populações de outros países também se mobilizassem. Também através das redes sociais, o Egito conseguiu derrubar Hosni Mubarak – 30 anos no poder. A partir daí, outros países árabes como Síria, Líbia seguiram a onda de manifestação. As redes sociais não só serviram para organizar as manifestações, elas também informavam a população sobre os acontecimentos dessa revolta. Essas informações também serviram para que o mundo inteiro pudesse saber a tamanha dimensão dos protestos que estavam ocorrendo nesses países, através de vídeos e fotos que eram postadas no Facebook, Twitter e Youtube, já que a imprensa era expulsa e impossibilitada de mostrar os fatos, pois tais países vivem sob níveis de censura e totalitarismo. Podemos então dizer que, a utilização das redes sociais e da internet, é a mais nova ferramenta de mobilização da sociedade. A partir dela podemos organizar protestos e informar o mundo do que está realmente