Preconceito contra a linguística e os linguistas

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O ensino de língua na escola é a única disciplina em que existe uma disputa entre duas perspectivas distintas, dois modos diferentes de encarar o fenômeno da linguagem:

doutrina gramatical tradicional a linguística moderna

A doutrina gramatical passou pela revolução cientifica e seus termos e conceitos continuam a ser repassado sem grandes reformulações de uma geração de alunos para outra, como se não houvesse mudanças na ciência da linguagem.

A linguística moderna tem a língua como um objeto a ser analisado e interpretado segundo métodos e critérios científicos e devolveu a língua ao seu lugar de fato social, tornando-a um lugar de surpresas, de descobertas, do novo, da substituição de paradigmas, da reformulação critica das teorias.

Por que não muda?

O novo assusta, compromete as estruturas de poder. O grande problema está na confusão na mentalidade das pessoas que atribuem uma crise à língua, quando a crise existe na escola, no sistema educacional brasileiro, classificado entre os piores do mundo.

Perpetuadores do preconceito contra linguistas e a linguística.

Pasquale fala de linguistas defensores do “vale tudo” destorcendo o papel do linguista como investigador dos fenômenos da língua e não como caçador de erros e juiz do uso.

Becharo diz que função da escola é levar os alunos a falar melhor e com os melhores porque na sua opinião existe uma necessidade da vigência da hierarquização e da normatividade. Ele acusou linguistas e pedagogos de recomendar para o ensino uma coisa que tem ineficácia cultural que seria: a língua viva do povo.

CONCLUSÃO Os termos e conceitos da gramática tradicional continuam a ser repassados praticamente intactos de uma geração de alunos para outra, como se desde aquela época remota não tivesse acontecido nada na ciência da linguagem. Querer cobrar, hoje em dia, a observância dos mesmos padrões linguísticos do passado é querer preservar, ao mesmo tempo, ideias, mentalidades e estruturas sociais do

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