Arte

Jorge Coli, formado em História da Arte e Arqueologia e em História do Cinema na Universidade de Provença, doutorado em Estética pela USP, livre-docência e titulação em História da Arte e da Cultura pela Unicamp. Em seu livro “O que é Arte”, publicado pela Editora Brasiliense em 1995, ele deixa claro aos leitores logo na introdução, que não se pode definir arte através de conceitos ou lógicas, pois não há uma linha divisória para delimitar o que é arte ou não, apesar de certas obras e peças serem consagradas como obras de arte. Ele fala também que existem lugares que determinam o que será considerado arte pela sociedade. A unanimidade dificilmente será alcançada, parte do consenso da maioria. O local, o discurso, as atitudes são instrumentos utilizados para determinar que os objetos serão considerados artes. Portanto o julgamento destes não são baseados em critérios técnicos, varia de acordo com o crítico, com a obra e com o artista. Essa definição de arte tem variação, o que é não é arte pode passar a ser considerado, e o que é, pode não ser mais. Acredito que essa classificação deva-se muito a situação social e cultural vivenciada pela sociedade, e que essa forma de julgamento mude durante esta transição de conceitos da sociedade. Cabe aqui ressaltar que existem críticos e historiadores. O crítico analisa e tem a função de selecionar as obras. O historiador, apesar de evitar critérios de avaliação, tem o objetivo de escolher uma.
A problemática do livro o que é arte nos é apresentada logo na introdução o autor parte da própria conceituação sua problemática principal que afirmar ser uma coisa difícil de definir. Muitos tratados de estética procuraram solucionar esse problema, procurando posicionar ou definir o conceito, entretanto segundo o autor se procurar uma resposta clara e definitiva, iremos nos decepcionar, pois elas são divergentes e contraditórias. Em meio a essa indefinição o autor nos leva para algo que nos impressiona ao afirmar que mesmo sem