povos indigenas

31/10/2013

História
Profa. Solange Alves

Panoram a Geral no séc.XVI
Conforme Manuela Carneiro da Cunha ex istem div ersos discursos e imagens sobre os índios no Brasil no século XVI. fundamentalmente, os grupos de língua Tupi e Guarani. Como em contraponto, há a figura do Aimoré, Ouetaca,Tapuia, ou seja aqueles a quem os Tupi acusam de barbárie.

Os portugueses, fascinados pelo Oriente, pouco especularam sobre o Nov o Mundo.
Nem objeto de conhecimento ou reflex ão, nem sequer ainda de intensa cobiça, o Brasil passou em grande parte despercebido durante os primeiros cinqüenta anos de seu contato. Pero Vaz de Cam inha
" homens pardos, todos nus, sem nenhuma coisa que lhes cubrisse suas vergonhas, traziam arcos nas mãos e suas setas'
(P.V.Caminha 1968 (1773):21)
" suas vergonhas tão altas, tão serradinhas e tão limpas de cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha“. " sua vergonha (que ela não tinha) tão graciosa, que a muitas mulheres da nossa terra, vendo-lhe tais feições, fizera vergonha, por não terem a sua como ela“.

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O etnocentrismo europeu com relação aos povos indígenas, foi sustentado por duas idéias: a de
“ socie dade primitiva” como uma sociedade incompleta e a classificação das sociedades indígenas como sociedades de subsistência.

Os europeus foram incapazes de reconhecer o “outro” como alguém que possuía u ma cultura e uma visão de mundo apenas diferente da sua e não inferio r. E por isso, o indígena deveria ser subjugado, dizimado ou transformado, tendo como referência o homem europeu. A colonização portuguesa foi produto das suas necessidades estruturais e conjunturais. Seu objetivo era explorar a colônia para dominar, conquistar e retirar tudo o que percebessem que daria lucro.

O seu procedimento em relação aos povos indígenas foi determinado por esse objetivo. Até quando foi possível conseguir dele s o que deseja vam, trataram-nos como