Portugal face aos novos paradigmas educativos

PORTUGAL FACE AOS NOVOS PARADIGMAS EDUCATIVOS, FORMATIVOS E TECNOLÓGICOS EM CONTEXTO DE INTEGRAÇÃO EUROPEIA

Introdução:

Portugal ingressou e constituiu-se membro da União Europeia a 1 de Junho de 1986 e, à semelhança dos demais Estados-membros, beneficiou amplamente de todo um vasto leque de subvenções consubstanciadas em Fundos Comunitários atribuídos às economias nacionais, que propiciaram e balizaram melhorias bastante significativas em todas as vertentes e latitudes da vida nacional dos países, incluindo Portugal. Não obstante, no que concerne ao nosso país constata-se que não foi conseguida a demarcação de uma posição de notório atraso relativamente a outros parceiros. O baixo nível de educação pode acolher justificação com suficiência bastante e fundamento para a explicação deste fenómeno, entendido tanto na perspetiva quantitativa como na qualitativa da população. Nesta conformidade parece importante que as várias entidades implicadas reconheçam e promovam políticas fomentadoras de uma sustentação potenciadora de fortalecimento desse fator, por forma a que o posicionamento nacional seja otimizado rapidamente.

A integração comunitária de Portugal, evolução educacional, formativa e tecnológica – breve reflexão

Parece evidente que uma das prioridades e preocupações da União Europeia se consubstancia no investimento na educação e na investigação científica, tendo por base o reforço da sua competitividade e com o objetivo de apetrechar os europeus de ferramentas capazes de gerar capacidades e competências desejáveis em termos da promoção de uma vida plena de excelência e sustentabilidade para o século XXI. De facto, constata-se que a população jovem percecionou a ideia de que, cada vez mais, urge valorizar significativamente o valor da obtenção de qualificações aceitáveis e credíveis, e este fenómeno pode comprovar-se se levarmos em conta o número de estudantes, principalmente no ensino superior, que passou de 157.869 em 1990 para 390.273 em 2012. É