Políticas públicas x segurança dos alimentos

UNIVERSIDADE POTIGUAR
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA DOS ALIMENTOS EM UNIDADES GASTRONÔMICAS

JOÃO TEIXEIRA DE MOURA NETO

RELATO SOBRE
A SEGURANÇA ALIMENTAR NO ÂMBITO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS RELATIVAS À VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Natal/RN 2011

Há séculos sabe-se que várias são as sociedades em todo o mundo que buscam formas, muitas vezes baseadas na democratização do conhecimento para criarem políticas balizadoras na construção de uma consciência sanitária que defendam não só os interesses de um sistema econômico-produtivo, mas como também, igualmente, dar respaldo aos cidadãos destas mesmas sociedades, dando meios de se protegerem dos diversos perigos inerentes a todos os processos relacionados com a alimentação (desde a forma mais simples de plantio aos mais sofisticados e modernos processos de manejo destes), que findam de uma maneira ou de outra, na mesa dos atuais ávidos consumidores contemporâneos. Há indícios na índia (300 a.C.) de relatos sobre a preocupação desta sociedade com a adulteração dos alimentos (entre outros itens), onde se criaram leis para coibir tais práticas. E como qualquer sociedade, o Brasil também teve que percorrer toda a estrada de uma história cheia de avanços (e retrocessos) para desenvolver suas próprias práticas e leis em detrimento (e por causa de) aos vários acontecimentos que se sucederam desde então, que, ao final, só soma-se para o fortalecimento e transformação do estado, para o amadurecimento e a consciente de suas obrigações e deveres para com seu povo. Atualmente, em pleno século 21, apesar do Brasil ainda se encontrar em um estágio intermediário nas relações disciplinares sobre políticas públicas em segurança alimentar, é salutar afirmar que muitos são os avanços em várias ações pontuais, concretas e positivas no decorrer dos anos, por vezes, conturbadas por notícias desastrosas que, felizmente ou infelizmente, devido a estas, foram (são)