Políticas de saúde no brasil

O documentário "POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL: Um século de luta pelo direito à saúde" conta a história das políticas de saúde no Brasil, mostrando como ela se articulou com a história política do país. No início de século XX, as condições da saúde pública no Brasil eram péssimas, a população sofria com epidemias de cólera, varíola, malária, tuberculose e febre amarela. Enquanto os ricos tinham acesso a médicos, a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade mantidos pela igreja. A saúde era considerada, um dever da população, com as práticas sanitárias implantadas autoritariamente pelo Estado como em 1904, com a imposição por parte de governo, da vacinação obrigatória contra varíola. Em 1923, a primeira lei a favor da classe operária foi criada, conferindo a esses o direito a assistência médica e aposentadoria através da criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões.
Mais tarde no governo de Getúlio Vargas, o presidente criou o Instituto de Aposentadorias e pensões para os trabalhadores onde era descontado dos salários uma contribuição mensal, a fim de garantir assistência médica e aposentadoria a população de trabalhadores, porém esse dinheiro arrecadado foi desviado e aplicado no financiamento da industrialização do país. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, ainda no governo Vargas, o Brasil sofreu fortes influências dos EUA. Os EUA financiavam, com interesses econômicos, o S.E.S.P (Serviço Especial de Saúde Pública) onde eram realizadas expedições que percorriam o interior do país onde não havia programas de saúde pública, e essa interferência fez com que o Brasil copiasse os modelos de atenção a saúde dos norte-americanos, com grandes hospitais, com médicos de várias especialidades e equipamentos modernos. Em 1953, durante o segundo mandato de Getúlio Vargas, foi criado o Ministério da Saúde a fim de fortalecer as ações em saúde pública, a medicina preventiva. Já durante o governo militar as condições