Poluidores quimicos
Os resíduos químicos de um modo geral, as indústrias são as maiores geradoras em termos de volume e periculosidade. Nestas últimas décadas a conscientização e a mobilização da sociedade civil tem exigido que esta situação cômoda da qual desfrutam estes pequenos geradores de resíduos seja revertida, requerendo para estas atividades o mesmo grau de exigências que o Estado dispensa para os grandes geradores. De maneira geral, esse problema atinge graves proporções e tem sido relegado a um plano secundário. Na maioria dos casos os resíduos são estocados de forma inadequada e ficam aguardando um destino final, isso quando são estocados. Infelizmente, a cultura ainda dominante é de descartá-los na pia do laboratório, já que a maioria das instituições públicas brasileiras de ensino e pesquisa não tem uma política institucional clara que permita um tratamento global do problema. O manejo adequado dos resíduos sólidos integra uma abordagem de características físicas e bióticas da unidade territorial conjuntamente com outros fatores de natureza humana coexistentes.
A geração de resíduos sólidos vem cada vez mais fazendo parte do cotidiano das pessoas e fatores como o aumento da densidade populacional e a mudança nos padrões de consumo são responsáveis por tornar esses problemas mais perceptíveis sendo necessário o manejo e destinação adequados desses resíduos.
A preocupação mundial com as consequências desastrosas derivadas das atividades humanas, já se encontra presente nas legislações da maioria dos países. Silva (1999) destaca que a Lei de crimes ambientais n.º 9.605/98, recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, representa para a Nação Brasileira e especialmente para o meio ambiente um enorme avanço, pois apresenta perfeita sintonia com os anseios da população, em função do despertar da sociedade para o