Politica

2333 palavras 10 páginas
Após a leitura de Estados e partidos políticos no Brasil de Maria Campello de Souza, tem-se como argumento entender como o Estado brasileiro se organizou de 1930 a 1964, e como objetivo da autora enfatizamos a crise de 1964 a partir da analise/variável sistema partidário, a partir do argumento de que os partidos apresentam um baixo grau de institucionalização.
Há no texto uma critica da autora segundo a literatura da época que aborda muitas questões de representação- arena decisória. Há em demasia uma abordagem socioeconômica, uma linguagem teórica voltada para a classe social, valorizando excessivamente uma abordagem de cunho classista. Sendo assim a autora avalia que essa sociologia do desenvolvimento não é suficiente para explicar a crise de 1964.
Maria do Carmo faz uma abordagem institucional, assim, atentasse às arenas decisórias. Os partidos atuam nas arenas de representação e nas arenas governativas. A arena decisória preocupasse principalmente com as arenas governativas; e a representação esta ligada à autonomia.
Ao longo do texto vesse uma critica aos partidos 1946-1964 devido ao elevado numero de partidos, fraca mobilização social e pouca ideologia. Dessa forma a autora propõe uma nova forma de desenvolver o estudo atuando do Estado para a sociedade.
Sua tese era que o sistema partidário não estava institucionalizado, ou seja, com baixo peso na arena governativa, uma vez que partidos políticos 46-64 não desempenhavam sua função governativa. As evidencias era que a estrutura estatal condicionou a não-institucionalização do sistema partidário. Institucionalizar têm nesse sentido, aspectos positivos e negativos. Os positivos podem ser caracterizados pela “reserva” de atuação/área, controle de recursos, representatividade/atendimentos às demandas e autonomia; como aspectos negativos tem-se a estrutura estatal extremamente centralizadora, com a criação da legislação capital e trabalho, interventorias, DASP e uma estrutura burocrática de órgãos

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