plano de aula

UMA MORAL PARA AGIR NO MUNDO
Dependendo da cognição, da afetividade e da interação da criança em variados ambientes sociais com uma vivência diária com adultos, as crianças podem distinguir o que é certo ou errado, constroem efetivamente valores morais e agem segundo princípios éticos e das normas morais.
Esse processo leva certo tempo e é mediado com a colaboração dos pais e professores na fase do desenvolvimento moral, porém o protagonista desse processo é a própria criança e dependendo de seu desenvolvimento, começam a se relacionar de maneira critica e com autonomia, pois passam a considerar a intencionalidade de seus atos, ou seja, assimilam e acomodam, começam, a saber, o que é certo e errado.
Para Piaget, o desenvolvimento da moral abrange três fases: Anomia, Heteronomia e a Autonomia.
Nos primeiros anos de vida, é quando acontece a iniciação as regras sempre com intervenção de um adulto sobre o que é aceitável ou não, é a fase da Anomia (crianças de até 5 anos), que é quando organiza-se, insere-se regras afim de desenvolver um individuo regrado para o convívio em grupos sociais. Ex: não morder o irmão ou colega e não bater nele, pedir um biscoito ao dono do pacote ao invés de toma-lo, etc.
A Heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade) é uma fase que acompanha a Anomia, nessa etapa constitui no primeiro repertório para que possam atuar em grupo, porém somente respeitam as regras porque respeitam a autoridade que lhe impõe a regra e não porque concordam, como as crianças ainda não tem condições de analisar regras, elas se relacionam com elas pelo respeito a autoridade. Ex: quando uma criança da educação infantil fica sabendo que é proibido jogar objetos nos outros ela provavelmente não o fará por temer uma reprimida e não porque pensou sobre o ato e suas consequências, em casos como esse o importante é orientar as crianças sobre o outro, a agir cooperativamente com o outro, mesmo que não ainda não se conscientizem sobre a importância disso.
A última