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Atualmente podemos afirmar que há uma boa estabilidade macroeconômica no país, o que propicia certa segurança para planejamentos de longo prazo das empresas, no entanto falta uma política social de base consistente para reforçar a microeconomia, pois toda a sociedade deve estar inserida no contexto do crescimento econômico do país.

Por outro lado a comunidade empresarial do Brasil precisa entender que a responsabilidade pelas políticas econômicas não é só governamental, os grandes empresários, além de dar sugestões ao governo, devem também procurar empreender na formação de cluster de negócios.

Michael Porter, um dos maiores especialistas de cluster no mundo, define clusters como sendo concentrações geográficas de empresas de determinado setor de atividade e organizações correlatas, de fornecedores de insumos a instituições de ensino e clientes.

O cluster evidencia tanto a concorrência como a cooperação: as empresas disputam o mesmo mercado, mas cooperam entre si compartilhando processos que trazem ganhos mútuos, como por exemplo, formação de consórcio de exportação, compartilhamento de fretes e tratamento de matéria prima, aumentado a produtividade das empresas da região e estimulando a formação de novas empresas, reforçando e expandindo o próprio cluster.

A proximidade das empresas faz as mesmas interagirem com efeitos positivos. Esta concentração cria um mercado de trabalho especializado, atrai fornecedores de diversos tipos e gera um ambiente de disseminação de tecnologias. O que uma empresa faz no cluster, as outras ficam sabendo informalmente e também adotam, contribuindo para aumentar a competitividade da região automaticamente.

Montando seu Cluster

Como montar seu cluster? * Formando parcerias com os concorrentes, fornecedores, prestadores de serviço, comunidade local, escolas que treinem seu pessoal para seu negócio (SEBRAE; SENAI; SESI, etc.).

O que fazer para melhorar as instituições educacionais que servem ao seu cluster?