pesquisa

Título
Análise da aplicação do Sistema de Gestão Ambiental - SGA pelas Usinas instaladas no município de Dourados/MS
Problemática
O termo sustentabilidade foi incorporado definitivamente ao vocabulário dos negócios. Anteriormente, o termo era usado para definir se uma empresa tinha condições financeiras de manter-se atuante no mercado. Após a divulgação do Relatório Nosso Futuro Comum em 1987, o substantivo correlaciona-se a capacidade da empresa em ser ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa – tripé da sustentabilidade, ou seja, suas atribuições vão além de observação à legislação e pagamento de impostos (VILELA JR; DEMAJOROVIC, 2006). Almeida (2007, p.125) corrobora apontando que uma empresa sustentável sob essa nova ótica, “ganha reputação de “boa empresa”[grifo do autor] e isso lhe assegura a boa vontade da opinião pública”.
Em decorrência dessa mudança, outros fatores foram incorporados à gestão organizacional, como a ética e a responsabilidade social. Desde então, os gestores foram impelidos a mudarem seu foco de atuação de reativa para proativa quanto às questões ambientais e sociais, ou seja, surgiu à necessidade de implementação de políticas e programas organizacionais com foco no meio ambiente e nas questões sociais em seus mais amplos aspectos. Destaca-se então a utilização de ferramentas administrativas com foco na melhoria dos sistemas produtivos (BARBIERI, 2007), como forma de obtenção do tripé da sustentabilidade. A preocupação com as questões ambientais, conforme aponta Stroh (2002, p.31) ‘necessita de uma abordagem holística e interdisciplinar” envolvendo toda a sociedade e seus processos produtivos. Destaca-se o setor agropecuário que, mesmo contribuindo para os resultados positivos da balança comercial brasileira, infelizmente, tem contribuído também para a contaminação ambiental, desde as embalagens de fertilizantes que mereceu destaque através de legislação específica para descarte, até os resíduos oriundos