Parnasianismo

3786 palavras 16 páginas
Introdução A partir de 1890, o Simbolismo vai superar o Parnasianismo. O realismo classicizante do Parnasianismo teve grande fortuna no Brasil, graças certamente à facilidade que os fazedores de verso encontraram na sua poética, mais de técnica e forma que de inspiração e essência. Penetrou, assim, muito além de seus limites cronológicos , paralelamente ao Simbolismo e mesmo ao Modernismo. .O prestígio de seus adeptos ao final do século fez com que a escola se tornasse a escola oficial das letras durante muito tempo; e a tal ponto que na constituição da Academia Brasileira de Letras (1896) os simbolistas foram excluídos pelos parnasianos, que dominavam a vida literária, as revistas e os jornais. O movimento não morreu, mas, no contato com o Simbolismo, deu lugar, nas duas primeiras décadas do séc. XX, a manifestações de poesia sincretista e de transição.
Parnasianismo
ORIGEM: FRANÇA
A poesia que segue os princípios da estética realista chama-se parnasiana. O Parnasianismo recebe esse nome por causa de uma antologia, Parnasse Contemporain, publicada a partir de 1866, na França, essa incluía poema de T. Gautier, de Lecomte de Lisle e outros. Esses poemas revelavam gosto da descrição nítida, metrificação tradicional, preocupação formal e um ideal de impessoalidade.

Limites

Embora acompanhe cronologicamente a prosa realista, a poesia parnasiana apresenta dificuldades na definição de seu marco inicial. Há quem sugira a data de 1880, quando da publicação de Sonetos e Rimas de Luís Guimarães Júnior (1845/1898). Outros, no entanto, preferem assinalar a de 1882, quando Teófilo Dias publicou Fanfarras. Mas o movimento só se definiu realmente a partir de Sinfonias (1883) de Raimundo Correia, seguida de Meridionais (1884), de Alberto de Oliveira e de Poesias (1888) de Olavo Bilac. Quanto à data que marca o fim de seu domínio absoluto, parece não haver polêmicas: 1893, com a publicação de Missal e de Broquéis de Cruz e Souza é bastante aceita. Mas

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