parnasianismo

1827 palavras 8 páginas
PARNASIANISMO

Introdução
Nas últimas décadas do século XIX, a literatura brasileira abandonou o sentimentalismo dos românticos e percorreu novos caminhos. Na prosa, surgiu o Realismo/Naturalismo e na poesia, o Parnasianismo e Simbolismo. Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos (linguagem simples e vocabulário brasileiros, sentimentalismo, etc.) esconderam as verdadeiras qualidades da poesia. Então, propuseram uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por ser tão culto), racionalista e voltada para temas universais.

A inspiração nos modelos clássicos ajudaria a combater as emoções e fantasias exageradas dos românticos, garantindo o equilíbrio que desejavam.
Desde a década de 1870, as idéias parnasianas já estavam sendo divulgadas.
No final dessa década, o jornal carioca “Diário do Rio de Janeiro” publicou uma polêmica em versos que ficou conhecida como “Batalha do Parnaso”. De um lado, os adeptos do Realismo e Parnasianismo, e, de outro os seguidores do Romantismo. Como conseqüência, as idéias parnasianas e realistas foram amplamente divulgadas nos meios artísticos e intelectuais do país. O marco inicial do Parnasianismo brasileiro foi em 1882 com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias.

Como muitos dos movimentos culturais, o Parnasianismo teve sua inspiração na França, de uma antologia poética intitulada O Parnaso contemporâneo, publicada em 1866. Parnaso era o nome de um monte, na Grécia, consagrado a Apolo (deus da luz e das artes) e às musas (entidades mitológicas ligadas às artes).

No Brasil, em 1878, em jornais cariocas, um ataque à poesia do Romantismo gerou uma polêmica em versos que ficou conhecida como a Batalha do Parnaso. Entretanto, considera-se como marco inicial do Parnasianismo no país o livro de poesias Fanfarras, de Teófilo Dias, publicado em 1882. O Parnasianismo prolongou-se até a Semana de Arte Moderna, em 1922.

O Realismo, o Naturalismo

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