Origem da língua inglesa

A língua inglesa teve sua história iniciada há muitos anos atrás, com as invasões nos territórios Britânicos. O Celta era dentre outros, um dos grupos formados pelos vários dialetos das línguas indo-europeias, chegou a se tornar o principal grupo de línguas da Europa. No entanto, deixou praticamente nenhuma influência no dialeto da língua inglesa, uma vez que habitaram o território germânico por não terem mais segurança em Roma. E agiram com violência, destruindo as tribos a fim de conseguirem sobreviver nas áreas mais férteis. A influência do latim na língua inglesa começa a partir da terceira invasão romana, quando a principal ilha britânica é anexada ao Império Romano, e os mercadores trazem influências nas estruturas econômicas, políticas e sociais do grupo Celta que ainda habitava a Grã Bretanha, daí em diante palavras latinas começaram a ser usadas em novos conceitos. Sabe-se que as línguas estão em constante mudança. Prova de que no inglês não é diferente, é o que afirma Schutz (2008): “Para um falante nativo de inglês hoje, das 54 palavras do Pai Nosso em Old English, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado”. Com isso é possível afirmar que as mudanças podem ocorrer tanto graficamente quanto no que diz respeito à pronúncia. É possível ainda fazer uma simples inferência do quão radicais podem vir a ser essas mudanças, considerando a colocação de Schutz que um falante nativo da língua encontraria um alto nível de dificuldades para identificar as palavras.
A abordagem desta pesquisa serão os prefixos da língua inglesa que são derivados do Latim. Segundo Yule (2006), todos os afixos no inglês são morfemas presos, aqueles que só exercem função se adicionados a outros morfemas os livres, por exemplo, que não dependem necessariamente de afixação para obter algum significado, estes são classificados como derivacionais, que quando adicionados às palavras, têm a propriedade de alterar sua classe