observação aula de ciencias

Palestra de TDAH
Wallon
Projetos
Na palestra com a pediatra Maria Aparecida A. Moysés ela relata que a droga (medicamento), usada para tratar do que é considerado um distúrbio neurobiológico, é consumida, entre outros, por crianças e adolescentes desatentos, agitados e com dificuldades escolares. Apelidado de a “droga da obediência”, por acalmar e focar a atenção. A pediatra é uma questionadora da existência de uma doença neurológica que só altere comportamento e aprendizagem, e mostra que é contra os medicamentos e diz que os critérios para diagnosticar o TDAH são normas sociais. Ela diz que a criança que é agitada e desatenta e não é diagnosticada com TDAH , sofre mas não por ela e sim pela sociedade, pois quando se diz para o pai que o filho é doente e se tem um remédios para isso, os pais ficam aliviados pelo fato de encontrar um problema e poder tratar o filho, mas isso é ilusão pois a criança está sendo diagnosticada como doente o que não é o caso, segundo ela. E não é isso que Maria Aparecida quer, pois seu desejo é trabalhar o conflito que a criança está vivendo e libertá-la desse conflito e de uma doença que ela não tem. Há ainda questões em validar para ver se a doença existe, mas nesse caso a medicina já encontrou o "remédio".
Já conectando as redes de aprendizagem, de acordo com Wallon uma criança elétrica, precisa se movimentar para aprender. Ele fundamentou suas idéias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. De acordo com sua teoria a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças. É algo que se pensa muito hoje em dia e ele já pensava antigamente, as ideias se ligam pois é um pouquinho do que a pediatra Maria Aparecida relatou que crianças diagnosticadas com TDAH, precisam dessa formação como todas elas. Levando em conta que uma criança elétrica precisa se movimentar para aprender como algo positivo e estimulante