Não fomos treinados para sermos líderes de nós mesmos.
LÍDERES DE NÓS MESMOS
Ninguém pode brilhar no palco do mundo se não brilhar no palco da sua inteligência
As palavras deste livro gritam para mostrar que cada ser humano possui uma grande história. Nessa história ele deve ser o ator principal e o autor do roteiro da sua vida. A primeira grande lição para quem deseja ser líder é aprender a ser humilde para entender a grandeza da vida.
Apesar de a mente humana ser de indescritível esplendor, ela adquire conflitos com facilidade: complexo de inferioridade, timidez, fobias (medos), depressão, obsessão, pânico, doenças psicossomáticas, rigidez, perfeccionismo, insegurança, preocupação excessiva com o futuro e com a imagem social.
Ser ator principal no palco da vida não significa não falhar, não chorar, deixar de tropeçar, ter reações de insegurança ou, às vezes, atitudes tolas. Ser ator principal significa refazer caminhos, reconhecer erros e aprender a deixar de ser aprisionado pelos pensamentos e emoções doentias.
Este livro não foi escrito para gigantes, mas para os que sabem que não são super-heróis. Gostaria de destacar que, ao contrário do que parece, os agressivos, os intolerantes e os arrogantes são os mais frágeis no teatro da vida. Eles têm medo de subir no palco, perdoar os outros, se perdoar, chorar, reconhecer suas falhas e limitações. São infelizes.
Ninguém se constrói sozinho. Somos construídos e construtores da nossa personalidade. Somos construídos pela carga genética, pelo sistema social, pelo ambiente educacional e pela atuação do eu. Falarei muito do eu neste livro. O que ele representa? O eu representa nossa identidade e capacidade de decidir. Ser autor da nossa história é ter um eu consciente, livre e líder.
O eu tem de ser treinado para ter um papel líder na construção da nossa personalidade. Se não aprendermos a ser líderes, o que ocorrerá? Poderemos ser vítimas do ambiente, dos nossos conflitos e da carga genética.
Quando isso