Nomenclatura de substâncias químicas

NOMENCLATURA
DAS SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS – ÁCIDOS,
SAIS E BASES

Paracatu, junho de 2014

Introdução
A utilização de nomes e de um único tipo de nomenclatura sempre foi uma das grandes preocupações da química. Cada conceito e princípios fundamentais, assim como os elementos, e compostos químicos sempre tiveram uma necessidade de uma nomenclatura que tivesse a ver com seu tipo e nos desse clareza de que tipo de compostos se tratam, para completar esse requisito foi necessário chegar a uma linguagem universal e coerente. Esse trabalho tem como propósito mostrar a história da nomenclatura química, seus idealizadores e a maneira como esse método é adotado hoje em dia.

O princípio da nomenclatura
Em meados do século XVIII a linguagem química era fortemente ligada a conotações alquimistas. Os compostos e algumas substâncias tinham nomes que fugiam da formalidade, as vezes derivados da astronomia, nomes de pessoas ou lugares, e em muitas vezes não tinham relação nenhuma com os tipos de produtos. Podiam existir cerca de até dez ou mais nomes diferentes para determinar uma substância química.
Sem relação com os objetivos da ciência, o tipo de linguagem alquimista era apenas simbólica e muito variável, dificultando a comunicação e o entendimento e em muitas vezes nos levando a ser enganados pelos nomes dos compostos. Nomes como manteiga de antimnio ou flores de zinco, se tratavam de venenos poderosos, ao contrário do que o nome indica.
A multiplicidade do nome das substâncias foi muito criticada pelo farmacêutico
Christopher Glaser e Torbern Olof Bergman alertava que os nomes das substâncias não deveriam ter um significado amplo e cada ácido deveria ter um nome distinto refletindo com o nome do sal correspondente, ele também recomendou o uso do latim para nomear substâncias. A criação dos métodos para a nomenclatura
Guyton de Morveau, foi encarregado de empreender em 1782 uma reforma da nomenclatura química. Ele apresentou seu projeto