Neologismo no Discurso Publicit rio

Neologismo no Discurso Publicitário
Nome: Gislayne de Sousa Cabedo
R.A. B846CB-7
PROPAGANDA E MARKETING

Neologismos na propaganda

A terminologia especializada geralmente se vale de novas palavras para denominar novos produtos ou serviços, entretanto, em muitos casos, a adoção de um termo diferente do usual no anúncio tem um intuito muito mais emotivo que referencial.
O neologismo sintagmático, na linguagem publicitária, se vale do impacto, do diferencial, da estranheza para captar a atenção do leitor. Com essa estratégia, a mensagem cumpre sua função, a de conquistar para criar um vínculo do target com a marca.
O interesse com este trabalho é exibir, analisar e interpretar o uso da criação neológica como artifício de diferenciação do texto. Para tanto, vamos nos ater às criações sintagmáticas, que se referem à combinação de morfemas no plano do significante (forma) do elemento.
Em linhas gerais, as gramáticas apresentam a seguinte estrutura para esse tipo de criação: Composição (justaposição e aglutinação); derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva, imprópria) dentre outros processos (hibridismo, junção de morfemas de línguas diferentes, alteração gráfica modificação na forma da palavra, abreviação etc.).
Veja alguns exemplos dessa estratégia nos textos publicitários. Justaposição reunião, em uma só palavra com significado independente, de palavras distintas que conservam cada uma, sua integridade fonética (mercado negro, guarda-chuva, pé-de-moleque, madrepérola).
Observe os títulos dos anúncios:

APOIOESCOLA= O único sistema de ensino com assinatura Ática e Scipione. ZECA-FEIRA= Quarta agora é Zeca-feira. Brahma
O Grupo Abril e a Vivendi Universal, controladores das editoras Ática e Scipione, lançaram em 2003, o Apoioescola, sistema modular de ensino, dirigido para as escolas particulares. O objetivo era melhorar a qualidade do aprendizado, além de permitir mais rentabilidade às instituições. Como