(Neo)institucionalismo
Faculdade de Teologia
Mestrado em Ciências Religiosas (emrc)
António Pedro Nº 210914086
Paula Macedo Nº 210914091 paulo gomes Nº210914087
Reflexão crítica sobre os textos:
“As Perspectivas de Análise Burocrática e Política”, de Eugénio Alves da Silva e “A Abordagem (Neo)Institucional: Ambiente(s), Processos, Estruturas e Poder”, de Virgínio Sá
Trabalho sob orientação de:
Prof.ª Doutora Maria Helena Cardoso Palhinha
BRAGA, fevereiro de 2015
INTRODUÇÃO
Nos últimos tempos, tem-se encetado uma vasta reflexão sobre a escola enquanto fenómeno organizacional, apesar de serem usados modelos elaborados a partir de outras realidades organizacionais. Neste sentido, estamos convictos de que constitui uma condição fundamental ao processo de desenvolvimento e melhoria das nossas escolas, a necessidade de contribuir para uma reflexão sobre a organização e gestão das escolas, estando conscientes de que fica longe de se esgotar no conteúdo destas linhas a sua teorização.
Como salienta a sabedoria popular, uma andorinha só não faz a primavera, mas um bando delas anuncia a chegada de uma nova estação. Transpondo esta metáfora para a realidade escolar, achamos fundamental que haja união de esforços dos diversos setores da sociedade e o envolvimento da comunidade na ajuda à escola. Desta feita, a autonomia de cada escola terá que ser manifesta na construção de um projeto educativo partilhado que tenha um plano específico, estratégico, operacional, faseado no tempo e com metas definidas.
Ao referirmos a escola, podemos fazê-lo abordando-a enquanto instituição, mas também enquanto organização. Encontrar uma definição de organização não é tarefa fácil nem consensual. Assim, Muñoz e Roman (1989, como citados em Costa, 1996:11) sintetizam cinco elementos fundamentais do conceito de organização “composição: indivíduos e grupos interrelacionados”; “orientação para objetivos e