negro

Falar sobre preconceito tornou-se clichê. ''Todos'' discutem. ''Todos'' lutam pelo seu término. Mas a pergunta é, ainda vivemos em um sociedade preconceituosa ? A resposta é SIM, entretanto infelizmente a sociedade brasileira vive o pior dos tipos de preconceitos raciais, o dito Preconceito Velado. Aquele que se tem, mas não se reconhece a existência dele. Um preconceito sutil, imperceptível, está nas entrelinhas. De fato no Brasil não houve um apartheid como em outros países que segregaram raças e até legitimaram a segregação instrumentalizando as diferenças. Porém, o que é velado é mais difícil de ser combatido.
Joaquim Nabuco, defensor da abolição, já previa que o cenário vivido em sua época resultaria em um processo difícil de ser revertido na história do país. As consequências do processo de escravidão no Brasil, infelizmente ainda existem e se nos limitarmos a observar isso de forma acadêmica nos distanciando da realidade, contribuímos para que o preconceito, seja em qual for a forma que se apresente, continue colocando em risco os direitos das minorias.

A resposta está escancarada no fato de negros em média, possuírem salários menores do que os brancos, na empresa onde se é preferível contratar alguém de pele clara por parecer mais seguro e no sistema de cotas que claramente incita que o negro possui menor capacidade e mérito de ingressar por conta própria em uma universidade.

Visto que antigamente os negros eram radicados pela escravidão,houveram movimentos de emancipação e lutas contra a desigualdade social envolvendo brancos, mulatos e negros. Observamos por exemplo o movimento dos direitos civis dos negros nos EUA. Que foi a campana por direitos civis e igualdade para a comunidade afro-americana. De 1619 à 1863, os negros eram trazidos da África por colonos principalmente europeus o que dava o tom da REVOLTA desse povo.

Os movimentos escravagistas realizados pelos negros, teve um conjunto em terras brasileiras bem