mão de obra especializada, excesso ou falta

Mão de obra especializada, excesso ou falta?
O Brasil tem a menor taxa de desemprego da ultima década segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em cada dez empresas nove tem dificuldade para contratar mão de obra especializada, de acordo com a segunda edição do estudo de ciências de profissionais no Brasil da fundação Dom Cabral de Belo Horizonte indica que muitas empresas não conseguem encontrar profissionais capacitados e a solução para preencher as vagas é diminuindo as exigências no currículo principalmente para nível técnico.
Uma amostra indicou que o profissional mais difícil de ser contratado é o comprador, e 72% das empresas tentam encontrar candidatos com os requisitos da função. Nessa lista tem ainda técnicos (66%) e administradores (65%). Em 2010 foi realizada a primeira edição da pesquisa que indicava os primeiros lugares no ranking que eram ocupados por técnicos (45%), engenheiros (34%) e gerentes de projetos (29%).
Segundo Paulo Resende (coordenador do Núcleo de Infraestrutura e logística) o desencontro de vagas e profissionais é sinal que há emprego no país, assim cresce o numero de emprego uma vez que não cresce a mão de obra qualificada, as empresas quebram a cabeça tentando achar profissionais como não há elas reduzem as exigências na hora de contratar e investem em profissionais jovens capacitando os e trabalhando para mantê-los na empresa oferecendo benefícios, como assistência médica e hospitalar e previdência privada. Ele diz ainda que o comprador é o profissional mais demandado e que não existe uma disciplina especifica no curso de administração, o currículo é ultrapassado e não oferece as especificidades da categoria, projetando uma pesquisa para 2016, o mercado brasileiro vai enfrentar uma situação paradoxal com excesso de profissionais e excessos de vagas de trabalho.
Os jovens tem sido o alvo para as empresas que precisam compor sua equipe, para muitos deles é o primeiro emprego na área tanto que 91% das