Motivação

2. Motivação na aprendizagem

Para que haja uma aprendizagem efetiva e duradoura é preciso que exista propósitos e auto-atividade reflexiva dos alunos. Assim, a autêntica aprendizagem ocorre quando o aluno está interessado e se mostra empenhado em aprender, isto é, quando está motivado. É a motivação interior do aluno que impulsiona e visualiza o ato de estudar e aprender. Daí a importância da motivação no processo ensino-aprendizagem” (HAIDT, 2000, p. 75).

Por esta razão cabe ao professor proporcionar um ambiente motivacional, tornando durante a aula, tornando-a mais interessantes e desafiadoras de tal modo que todos os alunos de sintam sem ansiedade e sem medo de errar. Para isso, assim como na resolução de problemas não existe “receita”, o professor tem que ser capaz de o conseguir com gosto e dedicação, considerando a curiosidade e a motivação intrínseca fundamentais para a aprendizagem.

Dada a natureza complexa e sutil da motivação, como fenômeno psicológico interior, no qual as diferenças individuais, a experiência prévia e o nível de aspiração de cada aluno desempenham um papel importante, não é possível á Didática traçar uma técnica padronizada, segura e infalível para provocar ou gerar em cada caso a desejada motivação interior para a aprendizagem. Contudo, há muito os didatas têm procurado estabelecer, por intuição e por experimentação, procedimentos eficazes que gerem ou estimulem essa motivação(...) (MATTOS, 1970, p. 76).

A vida para criança é diversão, brincadeira, entusiasmo, poucos são os limites para a sua imaginação, sua vontade de conhecer, ver, experimentar. Tal vitalidade parece desaparecer quando o assunto é aula, disciplina, tarefas. Nas primeiras séries, a maioria das crianças gostam de aprender, por que nesta faixa etária e nível de escolaridade, ela é uma brincadeira e não exige memorização. Mas devido a forma como o conteúdo é ensinado, o gosto inicial se perde e