Moradores de rua

No texto “Histórias de vida de moradores de rua, situações de exclusão social e encontros transformadores” mostram a dificuldade em que o Morador de rua sofre dentro da sociedade. A falta de familiares presentes, um apoio social, o preconceito que a sociedade coloca em suas costas dificultam a forma dele encontrar uma saída. Somos seres de potencialidades, seres excepcionais ao mundo e o trabalho do psicólogo social é mostrar a essas pessoas sua importância na sociedade e estimular a resiliência em sua vida para que ele consiga superar qualquer obstáculo, reestabelecer a autoconfiança e reconhecer suas qualidades, para não se prender à uma realidade imposta por ele ou seu grupo, para não perder sua identidade e criar um falso “self”.
O texto mostra que o Amor Ágape (Bolanski, 1999) “amor ás outras pessoas humanas, amor ao próximo” é o modo mais apropriado para ajudar um morador de rua, eles precisam de amor e cuidado, de alguém que mostre estar interessado em ajuda-los a superar suas dificuldades e fazer eles sentir-se acolhidos, dar esmola pode parecer estar ajudando mas pode ser o ponta pé inicial para o começo de suas frustações como exemplo, não ter a capacidade de conseguir um emprego e conquistar seu próprio dinheiro.
“Progredir implica organizar-se, conquistar formas e transformar-se” (Figueiredo, 2001).
No texto temos relatos de um morador chamado Marcos, que frequentava as aulas de uma professora chamada Silvia, onde este recebia lápis, revistas e papéis e podia assim desenvolver suas artes. Uma de suas primeiras produções foi uma colagem onde o mesmo denominou de “O ronco do Leão”, que ele anunciava ser o seu renascimento. A cada desenho e colagem, ele se reconhecia e se reconstruía, pois estava no processo de transformação. Marcos reconhecia estar fraco e doente, e mesmo assim queria ter sua melhoria de vida.