Monumentos funerarios e megaliticos em portugal

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Ao observar o mapa de Portugal com a distribuíção de monumentos funerários megalíticos1, não posso deixar de me admirar pela quantidade e distribuíção por todo o território, destas manifestações humanas. A maior mancha situa-se no Alentejo, mas observamos, também, nas Beiras e no Minho, manchas compactas.
Cronológicamente estes monumentos, situam-se por volta de entre 4500 a.C. e 2500 a.C., e caracterizam-se pelo uso de grandes blocos de pedra, formando estruturas que na sua maioria se destinariam a uso funerário e ritual.
O monumento que existe em maior quantidade é a anta ou dólmen. Na generalidade é composta por uma câmara poligonal, trapezoidal ou subcircular, coberta por uma pedra maior, a “tampa”, e por um corredor, que poderia ser coberto, mais baixo que a câmara e que lhe servia de acesso. Estes monumentos seriam cobertos, originalmente, por terra, reforçada por pedras, e a entrada fechada com uma laje, que formava aquilo a que vulgarmente se chama de “mamoas”. Existem variados aspectos comuns no megalitismo nacional. Um desses aspectos é a relação íntima entre os recursos geológicos e a dimensão e número de monumentos, de que o Alto Alentejo, com os seus afloramentos graníticos é um exemplo (região de Reguengos/Évora), ou a Beira Baixa, com os seus monumentos de menores dimensões feitos de xisto ou grauvaque (Rosmaninhal, Idanha-a-Nova).
Numa primeira fase do megalitismo notam-se as câmaras fechadas de dimensão modesta, contendo dois, três corpos, e espólio escasso e pouco evoluído, cobertas por um montículo de terra e seladas por pedras como observamos em Marco Branco no Cacém. Numa fase posterior correspondendo ao Neolítico Médio, observamos câmaras alongadas, possuindo corredor curto, com esteios e poucas tumulações, incluindo o espólio, cerâmicas lisas, pequenos machados, enxós, lâminas não retocadas e geométricos, como na Anta 2 de Gorginos. É no Neolítico Final que se encontram as formas mais monumentais e complexas capazes de conter

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