História da tipografia

520 palavras 3 páginas
Há 5.000 anos, muito antes de usarem alfabetos, os habitantes pré-históricos da Península Ibérica identificavam os membros das suas élites gravando desenhos em placas de xisto – uma solução original. E uma boa introdução aos sitemas mais complexos que vieram depois.
A análise sistemática destes códigos gráficos, realizada a mais de 1.100 pedras de xisto recolhidas em túmulos megalíticos do Sul ibérico, está publicada online.

Placas de xisto encontradas em Granja de Céspedes (Badajoz).
A cientista Katina Lillios decifrou e publicou parte importante do património préhistórico que jaz nas gavetas dos museus arqueológicos de Portugal e Espanha – e fez a sensacional descoberta dos primeiros registos de identidades pessoais praticado na Europa.
Estes registos foram feitos gravando padrões gráficos em pedras — padrões para fixar as linhagens dos clãs peninsulares. Ao analizar centenas de placas de xisto gravadas, Katina Lillios descobriu este original sistema de comunicação social com suporte em registos gráficos – sistema este obviamente praticado muito antes da introdução de alfabetos escritos na Peninsula Ibérica.
Há cerca de 5000 anos, as populações ibéricas conheciam já “registos de memória colectiva” – um fenómeno único na Europa megalítica.
Como funcionavam estes registos?
Que informação contêm? Como decifrá-la?
Se hoje é comum cada cidadão ser identificado pelo seu Bilhete de Identidade, já os nossos longíquos antepassados da Idade do Cobre tinham decidido fazê-lo de uma forma vagamente comparável – pelo menos, quando eram enterrados.
As placas de xisto depositadas com os mortos, mostram a qual clã pertenciam os defuntos e registam a sua linhagem, a sua linha de descendência — a sua geração.
Precisemos que as placas de xisto tem sido encontradas juntas aos mortos sepultados em túmulos megalíticos ibéricos, nas chamadas antas, dolmenes ou mamoas, mas também em tholoi, monumentos funerários algo mais recentes. O avanço científico permitido

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