Mogno

Mogno africano / O

setor florestal brasileiro

O Brasil possui a segunda maior cobertura florestal do planeta, que eqüivale a 14,5% da superfície florestal mundial, sendo superado apenas pela Rússia. Dos 845,7 milhões de hectares do território nacional, aproximadamente 64,3%, ou 538,6 milhões de ha, são cobertos por florestas nativas e
5,4 milhões de florestas plantadas, as quais somadas davam ao país, em 2006, 64,3% de cobertura florestal. Do total de florestas nativas, 2/3 são formados pela floresta Amazônica e, o restante, por Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, o Pantanal, os Campos Sulinos e seus ecossistemas associados. Essa ampla extensão de cobertura florestal, impõe ao Brasil uma posição estratégica nas questões ambientais mundiais, além de dotá-lo de um grande potencial produtivo de produtos madeireiros e não madeireiros.
O Brasil abriga a maior diversidade biológica e é, simultaneamente, o maior produtor e líder mundial em consumo de madeira tropical. Suas condições naturais e os recursos existentes oferecem-lhe uma condição privilegiada frente aos seus concorrentes internacionais.
De inquestionável importância para o desenvolvimento do País, o setor de base florestal registra um consumo de madeira roliça, superior a 350 milhões de m³/ano. Contribuiu, em 2006, com US$
5 bilhões em impostos e participou com, aproximadamente, US$ 28 bilhões na formação do PIB e teve uma participação equivalente a 6,3 % na composição das exportações do País.

Faturamento do Setor de Base Florestal em Bilhões de US$ (2006)
Considerando-se apenas os produtos de madeira sólida (PMS), a celulose e o papel, o Brasil ocupou, em 2005, a quarta colocação como maior exportador de madeira serrada de nãoconíferas, tendo sido superado por Estados Unidos, Malásia e Indonésia, e a 11ª posição em madeira serrada de coníferas. As vendas externas desses dois tipos de produto alcançaram 134,88 milhões de metros cúbicos em 2005. Em compensado, cujas exportações