Modelo de Mercator
Gerhard Kremer, mais conhecido como Mercator, foi um cartógrafo belga nascido em 1512. Em 1569 ele revolucionou a cartografia ao ser um dos únicos a conseguir representar o globo terrestre em um retângulo plano, a “Projeção de Mercator”, na época, denominado por ele de “Nova et aucta orbis terrae descriptio ad usum navigantium emendate accommodata”.
Sua projeção permaneceu durante muitos séculos, sendo bastante utilizada por exemplo em varias navegações, ate mesmo nos dias de hoje esse modelo predomina nos atlas e na maioria dos mapas que possuem fusos horários. Mercator fizera o uso de 24 linhas verticais, representando os meridianos, e 12 horizontais (paralelos). Essas linhas iam se afastando umas das outras à medida que fossem se aproximando dos pólos, fazendo com que fosse possível a representação dos continentes.
Porem ele também cometeu erros, sofrendo diversas criticas. Dentre elas, a distorção feita nos pólos (fazendo com que os continentes afastados da linha do equador ficassem maiores); e a deformidade de algumas áreas.
* “Foram os geógrafos críticos na década de 70 que acusaram a falsa objetividade dos mapas, alegando que as cartas “são as representações geográficas por excelência, mas não é possível considerar que elas são o reflexo, o espelho ou a fotografia da realidade” (http://www.academia.edu/187816/MERCATOR_E_OS_GEOGRAFOS_EM_BUSCA_DE_UMA_PROJECAO_DO_MUNDO)
A partir de seu modelo, foram iniciadas outras formas de projeção como a cilíndrica, obliqua (plano tangente a um circulo), e para aquelas regiões que estendem nessa direção obliqua.
Modelo de Peters:
Durante muito tempo o modelo de Mercator predominou porem, em 1973, o cartógrafo e historiador Arno Peters criou outro tipo de projeção. Era um modelo cilíndrico tangente aos pólos e tinha como objetivo principal obter ao maximo a realidade em relação ao tamanho entre os continentes (deixando de lado a equivalência das distancias).