moda na ditadura

Seguindo um caminho da contracultura, a moda da década de 60 começou a significar uma nova visão política. A moda acabou ficando determinada pelo gosto dos jovens, onde as tendências variavam muito e uma serie de mudanças na sociedade como os hippies se rebelaram contra o pais com o lema “paz e amor” dispondo do conforto para viver em comunidades, onde as roupas eram comprada nos brechós, com aspectos de desbotadas e usadas. Em contra partida a moda étnica estava presente, com a mistura do retro e do pop. A moda ficou muito influenciada pelas roupas dos “ The Beatles” com Silhueta mais justa, cabelo com Franjão e paletós sem colarinhos de Pierre Cardin. As golas rolê se tornando um clássico no guarda roupa masculino. No Brasil quem ditava moda era a Jovem Guarda, onde seus looks eram copiados por jovens no Brasil inteiro. A Banda de Rock ““Os Mutantes” formando por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, seguindo a contracultura fugindo da moda étnica em busca de uma viajem “Psicoldelica”. A moda masculina se caracterizava por cores fortes e berrantes, calça boca de sino tecidos sintéticos e roupas futurista .

As batas e os vestidos indianos, as calças boca-de-sino e todos os elementos que compunham o visual hippie se popularizaram cada vez mais, virando itens fashion. Apesar de grandes nomes desse movimento, como Janis Joplin e Jimi Hendrix, terem morrido justamente no ano de 1970, e Jim Morrison, em 1971, essas personalidades continuaram a inspirar jovens do mundo inteiro na maneira de se vestir e de se comportar. Outra grande influência foi banda de rock Led Zeppelin, que reinou soberana durante toda a década, misturando a estética hippie com o rock n’roll.
No Brasil, um dos grandes ícones da juventude foi Caetano Veloso, que, junto com seus companheiros do movimento tropicalista, mudou a maneira de se vestir e pensar de milhares de jovens brasileiros da época, mesmo sob o controle de uma forte ditadura militar.