Mobilidade Urbana
O texto apresenta uma lembrança histórica das políticas de mobilidade urbana, estruturada em cinco seções, de fatos em ordem cronológica, em épocas diferentes, de problemas diferentes, mas sob a ótica da mesma temática que é a mobilidade urbana.
Na década de 70, o governo federal com as expansões industriais e trabalhistas, acelerados, apresentou problemas de transporte urbano. Com o desencadeamento em 1973 de crise no setor petrolífero, pelo déficit do petróleo mundial, forçou o Brasil desenvolver um plano voltado para as políticas de mobilidade urbana. Eclodiram ainda nessa época, diversas manifestações e revoltas populares, referentes às tarifas que eram muito altas e a péssima prestação do serviço público.
Nos anos 80, com a descentralização das políticas públicas e a criação de diretrizes nacionais para o setor, apresentou um avanço social, ao reservar todo um capítulo para a matéria – uma conquista das lutas dos movimentos pela Reforma Urbana da década de 1980. Os municípios agora com um poder parcial, passam a gerir o transporte público e são adotadas modelos alternativos de prestação e remuneração dos serviços de transporte coletivo.
Meados de 90, com as privatizações do setor, a falta de investimento da máquina pública em mobilidade urbana e o crescimento da frota particular, fizeram aumentar os números de congestionamentos no trânsito, isso pela falta de investimento em mobilidade urbana e péssima prestação de serviços.
No século seguinte com a criação do Ministério das Cidades, a gestão dos recursos foi para este, sendo criado um novo contexto institucional para as políticas de mobilidade urbana. Mas não o suficiente para revoltas populares contra aumento de tarifas, chamando a atenção das autoridades políticas para resolução deste problema.
Mesmo com o PAC, e projetos de melhoria para política de mobilidade urbana para o evento copa do Mundo FIFA 2014, não foram suficientes para o povo, que mais uma vez se revolta, com as