miserias

1008 palavras 5 páginas
A obra, Carnelutti faz uma analise crítica sobre a função e o papel do juiz, do Ministério Público, dos advogados e também do acusado. Menciona ainda, sobre o sensacionalismo que a imprensa trata o processo penal, tornado um processo em um espetáculo para a sociedade. Carnelutti relata que na sua infância ficou impressionado com as vestes dos Magistrados, mas não entendia o porquê os operadores do direito utilizavam togas. Concluiu mais tarde que a toga seria uma divisa entre os operadores do direito diferenciando das pessoas sobre as quais é exercida a justiça. Além disso, a toga serve para unir as autoridades entre si. Para autor o uso da toga dá uma aparência solene ao processo penal, porém tal solenidade é desprezada pelos operadores do direito. Existe um abismo que separa à solenidade das autoridades de toga e os homens presos, os primeiros estão acima do nível do homem comum enquanto que os presos são tratados como animais perigosos. Carnelutti relata que ele estava defendo um homicida que tinha matado dois homens, de forma premeditada, também defendia o irmão acusado de instigar o crime. Em determinado momento ele disse a seu cliente que não deveria ter esperança e ficou surpreso com a resposta do homicida que não perdesse tempo com seu caso, pois era um caso perdido e que apenas salvasse seu irmão que tinha nove filhos. Deste caso, Carnelutti aprendeu que não se pode dividir o homem em bom e mau, tudo vai depender de estar iluminado pelo amor ou não. Assim, o delinqüente deve ser tratado como homem para descobrimos se ainda tem uma chama de esperança. O encarcerado é um necessitado, além da ajuda técnica do advogado ele necessita de amizade, pois ninguém vive só. Assim, percebemos a nobreza do advogado quando se coloca ao lado de seu cliente para defender o lhe restou da dignidade. Mesmo quando criticado e desprezado por toda a sociedade. Como o acusado, o advogado também se sujeita ao juiz, mas a nobreza da profissão supera todos os obstáculos.

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